quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pastor de Shetland

Os ancestrais do Pastor de Shetland foram os pastores da Escócia que também estão nas raízes do Collie e do Border Collie. Alguns desses cães eram bem pequenos, medindo cerca de 45 cm de altura. É quase certo que o Pastor de Shetland deriva desses primeiros cães do tipo Collie, que foram depois produzidos nas Ilhas Shetland. Alguns cães da ilha também podem ter tido um papel e mesmo o Cavalier King Charles Spaniel preto e castanho. A escassez de vegetação favorecia um gado menor e os cães necessários para pastoreá-los eram proporcionalmente menores. Em uma terra com poucas cercas, um pastor adaptado era essencial para manter o rebanho longe das terras cultivadas. Como todos os cães de fazenda, eles pastoreavam não apenas ovelhas, mas também pôneis e galinhas. Em algumas áreas distantes, era costume manter os animais em casa durante o inverno, e o amável cão pastor conquistou seu lugar como parte da família. Por causa desse isolamento do resto do mundo, a raça se definiu em um tempo relativamente curto. A frota naval britânica costumava frequentar as ilhas para manobras e levava filhotes para serem criados na Inglaterra. Os primeiros cães eram chamados de “toonie dogs” (“toon” era o termo usado em Shetland para “fazenda”), mas eles começaram a ser exibidos (por volta de 1906) como Shetland Collies. Os criadores de collies não aceitaram esse o nome, que foi mudado para Pastor de Shetland. A raça é muito mais chamada por seu apelido “Sheltie”. Nos primeiros anos na Inglaterra, criadores costumavam cruzar Shelties com Collies de pelo áspero na tentativa de melhorar suas características Collie. Essa prática gerou Shelties de tamanho acima da média e não voltou a ser feita. Acompanhando a imensa popularidade do Collie, o Sheltie se tornou o cão perfeito para famílias que procuravam um cão de estimação leal, marcante e de tamanho menor, e hoje é uma das raças mais populares do mundo.

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