Não existe uma história oficial sobre a origem desta raça que, ao invés, está povoada de hipóteses e lendas, cuja veracidade não está confirmada.
Segundo a lenda mais famosa, a história deste Retriever inicia-se no Inverno de 1807, quando um navio inglês naufragou perto da costa de Maryland, nos EUA. A tripulação, bem como dois cães da raça Newfoundland, foram salvos das águas geladas pelo Canton, um navio americano. Estes cães (o Salior e a Canton, em homenagem ao salvamento) foram oferecidos a famílias que cuidaram dos náufragos, na localidade de Chesapeak Bay. Conta-se que a sua predisposição para ir para a água era de tal forma evidente, que estes cães acabaram por ser treinados como retrievers de patos. A partir daqui, a lenda pouco mais nos revela.
Provavelmente, estes cães acasalaram com várias espécies na área daquela localidade (Retrievers de pêlo encaracolado e liso, Otterhound ou Water Spaniel Irlandês) e deram origem ao Chessie, ou Chesapeak Bay Retriever.
Independentemente da sua origem, a verdade é que o Chesapeak Bay Retriever despertou o interesse de clubes de caça e outros entendidos que o cobiçavam para cão de desporto. Talvez por isso, esta foi a primeira raça Retriever a ser reconhecida pelo Kennel Club americano, em 1878. Em 1918, foi fundado o American Chesapeake Club que tem vindo a coordenar diversas actividades e a regular a criação da raça, que hoje está presente em todas as competições do Kennel Club americano. Em 1964, este foi declarado o cão oficial do Estado de Maryland e é a mascote oficial da Universidade Maryland Baltimore County <http://www.mdarchives.state.md.us/msa/mdmanual/25univ/umbc/html/umbc.html>.
Actualmente, este é um cão deveras versátil, sendo utilizado não só na caça, schutzhund, guarda, como também em operações de salvamento.
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