quarta-feira, 10 de julho de 2013

Airedale Terrier

Conhecido como o “rei dos terriers”, o Airedale é o mais alto entre eles. Como muitos terriers, ele tem o antigo terrier inglês, ou o preto e castanho, como um de seus primeiros progenitores. Estes cães de porte médio eram muito usados por caçadores de Yorkshire na caça esportiva de uma variedade de animais: desde ratos de água até raposas. Por volta de 1800, alguns desses terriers da região do Rio Aire, em South Yorkshire, foram cruzados com Otterhounds para aprimorar suas habilidades de caça perto da água e também seu faro. O resultado foi um cão perito na caça de lontras. No começo foi chamado de Bingley ou Waterside terrier, e depois reconhecido como Airedale Terrier em 1878. Ao entrar no mundo dos cães de exposição, a cadela foi cruzada com terriers irlandeses gerando os Bull terriers. A ideia era “limpar” a raça de resquícios dos Otterhound, que agora não eram considerados muito bonitos. Em 1900, o patriarca da raça, Champion Master Briar, foi ganhando notoriedade, e sua descendência levou essa influência para a América. O tamanho e a coragem do Airedale Terrier continuaram a promover sua fama de caçador, inclusive de animais grandes. Graças a sua inteligência ele também conquistou seu lugar como cão policial e cão doméstico, duas funções que o agradam até hoje. Depois da Primeira Guerra Mundial a sua popularidade caiu e hoje em dia ele é maior em reputação do que em quantidade.

Schnauzer Gigante

O Schnauzer Gigante é o Schnauzer mais alto dos 3 tipos de Schnauzer (Miniatura, Standard e Gigante). Esta interresante raça já foi conhecida também como Schnauzer de Munich, devido ao seu local de origem, a região da Bavária (sul da Alemanha, próximo a Suiça). A palavra alemã schnauzer que dizer focinho, e não é atoa que esses cães tem um focinho bastante pitoresco, com uma barba longa, e que adoram varejar qualquer coisa pelo caminho!

Não se conheçe muito bem sua história, mas acredita-se que o SG surgiu do cruzamento do Schnauzer Standard com outras raças locais (principalmente com cães condutores de pêlo liso e cães pastores de pêlo duro) e tenha sido influenciada também pelo Dogue Alemão e o Bouvier des Flanders.
Antigamente o Schnauzer Gigante era muito valorizado por ser utilizado como pastor e condutor de gado e de ovelhas. Eles eram criados somente para o trabalho nas pequenas vilas e fazendas. Com a evolução dos tempos, ele acabou perdendo essa função e tornou-se conhecido por ser um excelente cão de guarda. Ele inclusive já trabalhou nas duas Guerras Mundiais como cão policial. Quando a industrializaçãochegou eles saíram das fazendas e passaram a viver nas cidades alemães trabalhando como cães de guarda em abatedouros e cervejarias. Foi esta `nova` função que provalmente preservou a raça nas grandes cidades, aonde hoje é possível encontrar esse Gigante apenas como um pet.

Este instinto natural de proteção levou o Schnauzer Gigante a competir no Schutzhund contra Pastores Alemães e Malinois e outras raças. Eles também são excelentes em competições de obediência, agility e tracking.
Tamanho:
entre 60-70 cm pesando 35 - 45 kg.
O comprimento da cabeça é metade do comprimento do corpo.

Flat-Coated Retriever

O Retriever de pêlo liso pertence à família dos Retrievers, dentro da qual existem mais cinco variedades: o Labrador Retriever, Golden Retriever, Toller Retriever, o Retriever de pêlo encaracolado (ou Curly-Coated Retriever) e o Chesapeake Bay Retriever. Inicialmente, estes cães foram criados e treinados para auxiliar o homem na caça de aves selvagens, cabendo-lhes a tarefa de trazer as aves abatidas ao seu dono. Alguns autores consideram que a sua história é confusa precisamente porque esta actividade - também designada por retriever - foi desenvolvida por outros cães que adquiriram erradamente o mesmo nome.

Crê-se, no entanto, que a raça foi desenvolvida na Inglaterra, por volta do século XIX, e que na sua evolução foram cruzados o Labrador Retriever, o Newfoundland e alguns Spaniels. Inicialmente, surgiu assim o Retriever de pêlo ondulado que é o antecessor do Retriever de pêlo liso. No final do século XIX, o Retriever de pêlo ondulado foi cruzado com uma Collie, o que permitiu que fosse obtida uma nova variedade de Retriever, com uma pelagem mais atraente. O sucesso deste feito, fez com o Retriever de pêlo liso se tornasse no cão mais popular da Grã-Bretanha, posição que manteve até depois da II Guerra Mundial. Tal foi permitido pelo envolvimento de vários criadores e cinófilos que apostaram no melhoramento dos padrões desta estirpe, tais como S.E.Shirley (fundadora do Kennel Club) e H.R.Cooke, considerado, aliás, o patrono da raça. Este último apostou na sua criação durante mais de 60 anos, em Riverside.

Em 1911, foi estabelecido o preto como a cor mais desejável da pelagem desta raça. No entanto, os cruzamentos efectuados com os Collies, originaram crias com marcas brancas  Em 1915, o Retriever de pêlo liso foi reconhecido pelo Kennel Clube Americano, mas foi precisamente nesta altura que a sua popularidade de começou a decair, em detrimento do Labrador e Golden Retriever, que passaram a ser cobiçados um pouco por todo o lado. Em 1959, o Retriever de pêlo ondulado e o Retriever de pêlo encaracolado participaram pela primeira vez numa exposição de canídeos, na Grã-Bretanha mas, só no ano seguinte, é que ambas as raças são consideradas distintas. Após a II Guerra Mundial, um admirador e criador da raça, Stanley O’Neill, empenhou-se na sua recuperação que lentamente foi contando com mais registos no Kennel Club americano.  

Puli

Dotado de uma longa história, que remonta há mais de mil anos, esta energética e expressiva raça de cães pastores esteve desde sempre associada ao contributo que prestou no pastoreio das ovelhas, nas margens das planícies húngaras. 

Levada pelos Magiares para a Hungria, a descendência do Puli (ou Boiadeiro) é na verdade desconhecida, apontando-se por vezes como referência o antigo Terrier Tibetano, pela sua semelhança física. Por volta do séc. XVII e XVIII, a Hungria foi repovoada por imigrantes do oeste europeu que levaram consigo os seus cães alemães e franceses. O cruzamento destes últimos com o Puli Húngaro, originou o aparecimento de novas espécies: o Pumi e o Mudi - que depressa se vulgarizaram, chegando mesmo a colocar em risco a própria existência do seu antecessor.

Esforços desenvolvidos no séc. XX, permitiram a recuperação e o controlo do Puli Húngaro,  que surgiu em público em 1923, na Exposição de Cães de Budapeste, o que lhe valeu, no ano seguinte, o reconhecimento pela FCI (Federation Cynologique Internationale). Em 1959, são estabelecidos os parâmetros desta classe de cães pelo Clube de Puli Húngaro, provocando um claro crescimento desta raça. Actualmente, a sua criação generalizou-se na Austrália, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha, sendo já um popular participante nas exposições caninas.

Chesapeake Bay Retriever

Não existe uma história oficial sobre a origem desta raça que, ao invés, está povoada de hipóteses e lendas, cuja veracidade não está confirmada.

Segundo a lenda mais famosa, a história deste Retriever inicia-se no Inverno de 1807, quando um navio inglês naufragou perto da costa de Maryland, nos EUA. A tripulação, bem como dois cães da raça Newfoundland, foram salvos das águas geladas pelo Canton, um navio americano. Estes cães (o Salior e a Canton, em homenagem ao salvamento) foram oferecidos a famílias que cuidaram dos náufragos, na localidade de Chesapeak Bay. Conta-se que a sua predisposição para ir para a água era de tal forma evidente, que estes cães acabaram por ser treinados como retrievers de patos. A partir daqui, a lenda pouco mais nos revela. 

Provavelmente, estes cães acasalaram com várias espécies na área daquela localidade (Retrievers de pêlo encaracolado e liso, Otterhound ou Water Spaniel Irlandês) e deram origem ao Chessie, ou Chesapeak Bay Retriever.

Independentemente da sua origem, a verdade é que o Chesapeak Bay Retriever despertou o interesse de clubes de caça e outros entendidos que o cobiçavam para cão de desporto. Talvez por isso, esta foi a primeira raça Retriever a ser reconhecida pelo Kennel Club americano, em 1878. Em 1918, foi fundado o American Chesapeake Club que tem vindo a coordenar diversas actividades e a regular a criação da raça, que hoje está presente em todas as competições do Kennel Club americano. Em 1964, este foi declarado o cão oficial do Estado de Maryland e é a mascote oficial da Universidade Maryland Baltimore County <http://www.mdarchives.state.md.us/msa/mdmanual/25univ/umbc/html/umbc.html>.

Actualmente, este é um cão deveras versátil, sendo utilizado não só na caça, schutzhund, guarda, como também em operações de salvamento. 

Yorkshire Terrier

A área de Yorkshire, na Inglaterra, é conhecida por produzir bons animais, e acredita-se que o Yorkshire não foi um “acidente”, mas o resultado de cruzamentos propositais entre uma variedade de terriers, provavelmente incluindo o Airedale Terrier, o Clydesdale Terrier, Paisley Terrier, English Black de pelo duro e o Tan Terrier. Talvez também o Skye Terrier, Dandie Dinmont Terrier e Maltês.
Os Yorkies eram vistos nos colos de madames afortunadas da Inglaterra. EM 1880, os Yorkshires chegaram à América, mas a raça tinha tamanhos tão variados que começou a gerar uma confusão em relação ao tamanho correto de um Yorkshire Terrier. Esses Yorkies de antigamente pesavam de 5,5kg a 6,3kg. Em 1900, foi decidido tanto na Europa quanto na América, que o menor tamanho era preferencial, e começaram a se esforçar para criar Yorkies cada vez menores, com o pelo cada vez mais longo.

Cardigan Welsh Corgi

Reconhecida pelo Kenel Clube inglês em 1934, o Welsh Corgi Cardigan é uma das raças inglesas mais antigas. Sua origem, como a de tantas outras raças é incerta. Os primeiros exemplares da raça foram levados pelos celtas a Inglaterra há cerca de 3 mil anos atrás. Supõe-se que a raça tenha se originado pelo mesmo antepassado que deu origem aos bassets alemães.

Nem tímido e nem agressivo, o Welsh Corgi Cardigan é um cão ativo, alerta, inteligente, confiável, com expressão que se assemelha a de uma raposa. Os olhos tem tamanho médio, claros, de expressão amável, porém vigilante.
O Welsh Corgi Cardigan apresenta stop moderado, e orelhas eretas, ligeiramente arredondadas na ponta. A mordedura da raça é em forma de tesoura.

O Welsh Corgi Cardigan possui uma linda cauda em forma de cauda de raposa, inserida em linha com o corpo e moderadamente comprida. Sua pelagem é de tamanho curto ou médio, dura, com bom sub pelo.

A altura ideal para a os exemplares adultos da raça Welsh Corgi Cardigan é de 30 cm, medidos sempre a altura da cernelha. O peso fica entre 9 e 11 kg para as fêmeas e entre 10 e 12 kg para os machos.